O trafico atlântico utilizou-se como ferramenta de um eficiente sistema de feitorias na costa africana. Sua função principal era realizar o comércio com os chefes dos reinos e tribos locais, facilitando e dinamizando a venda de escravos. Graças ao sistema de feitorias que foi consolidado um intenso comércio de escravos para as Américas.
As constantes guerras entre os povos da África tornava instável o lugar ocupado atores envolvidos nesse comércio. Um povo responsável pela venda de escravos podia a qualquer momento torna-se a própria "mercadoria", quando derrotado por outra comunidade.
No vídeo abaixo, o diplomata Alberto da Costa e Silva fala sobre as diferenças entre escravidões africanas e brasileiras.
Dicas de leitura:
SILVA, Alberto da Costa e. A África e a escravidão de 1500 a 1700. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
MAESTRI, Mário. História da África negra pré-colonial. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1998.